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Cetel realiza primeira reunião por videoconferência e faz revisão do Missal Romano

03 de junho de 2020 Igreja no Brasil

A Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou sua primeira reunião por videoconferência nesta terça-feira, 2 de junho. O grupo de bispos e assessores utilizou a plataforma Microsoft Teams para fazer revisão do missal impresso como material de estudos com a tradução da terceira edição do Missal Romano. Os encontros seguem até quinta-feira, dia 4.

“Nós percebemos que é possível trabalhar juntos com objetividade, a gente conseguiu avançar na pauta de hoje e nós gostamos, e marcamos para amanhã e quinta-feira continuarmos na mesma metodologia”, contou o bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, dom Edmar Peron.

A novidade tecnológica na dinâmica de trabalho dos bispos e assessores também apresentou dificuldades a alguns dos membros não acostumados com os recursos. Neste caso, enviaram as sugestões de correção antes do início da reunião virtual. Mas até os que conseguiram estar conectados passaram por adaptação. “No início, estávamos meio perdidos e demoramos um pouco a nos situarmos”, revela dom Edmar.

O processo de trabalho também exigiu paciência dos participantes, que não puderam ter acesso a alguns dos textos, como os em latim, por exemplo, que não estavam disponíveis a todos. Então, era necessário acompanhar atentamente a leitura por parte de um dos membros e depois seguir com as considerações. Mesmo assim, dom Edmar avaliou o trabalho da manhã desta terça-feira como muito produtivo.

Nas atividades de hoje, a Cetel dividiu a apreciação por blocos, iniciando com as contribuições ao texto do Tempo do Natal. Depois, na parte do Santoral, revisaram questões gerais do material impresso.

“O grupo achou bastante frutuosa a participação, bem prática, é claro que o calor do encontro é diferente. Mas a espontaneidade dos nossos encontros, ao final, a gente conseguiu, mesmo por videoconferência”, partilhou dom Peron.

Sobre a possibilidade de assumir esta dinâmica no trabalho da Comissão, que não exige deslocamentos, por exemplo, dom Edmar acredita que é possível intercalar e discernir: “algumas reuniões mais técnicas, podemos fazer por videoconferência. Mas o momento para sentar e traduzir requererá uma presença, pois é um trabalho mais meticuloso, demanda tempo, muito diálogo. Ficaria muito truncado. As revisões podemos continuar por este método”.

Fonte: CNBB