Como gesto concreto inspirado no III Dia Mundial dos Pobres, celebrado este ano no dia 17 de novembro, a Cáritas Arquidiocesana promove o Óbolo da Viúva, ação inspirada no exemplo da viúva pobre, que doou de coração o que possuía (Lc 21,1-4). Cada paróquia fará a coleta de acordo com o costume local.
“É uma forma de sensibilizar a todos, de que existem pessoas pobres que precisam da nossa generosidade e que podemos sim, socorrê-las”, ressalta o diretor-presidente da Cáritas Arquidiocesana, diácono Tanus Henriques.
Ele explica que Óbolo é o pequeno donativo feito aos pobres, além da discriminação e o empobrecimento que a mulher tinha quando se tornava viúva. “Jesus se sensibilizou com esta situação, a qual foi descrita por Lucas no seu Evangelho”, lembra.
O valor arrecadado será administrado pela Cáritas Arquidiocesana, que identificará na Arquidiocese as situações mais urgentes e vulneráveis para o socorro.
“Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deixavam as suas ofertas no cofre do templo. Viu também uma viúva pobrezinha deixar duas pequeninas moedas, e disse: Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros. Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua pobreza, tudo o que lhe restava para o sustento”. (Lc 21,1-4)
Dia Mundial dos Pobres
Inspirado no tema “A esperança dos pobres jamais se frustrará”, o Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco com a Carta Apostólica “Misericordia et misera” de 2016, na conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, é celebrado no domingo anterior ao da festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Na carta, o pontífice explica que esta nova celebração seria a “mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, que Se identificou com os mais pequenos e os pobres e nos há de julgar sobre as obras de misericórdia”.
“Será um Dia que vai ajudar as comunidades e cada batizado a refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho e tomar consciência de que não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta da nossa casa (cf. Lc 16, 19-21)”, escreveu.
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