Para começar os trabalhos de evangelização, a Dimensão Bíblico-Catequética, da Arquidiocese de Mariana, promoveu uma live de boas-vindas a todos os catequistas, no último dia 17 de fevereiro, as 19h30, por meio do canal do YouTube da Arquidiocese.
O Assessor arquidiocesano da Dimensão Bíblico-Catequética, Padre Bruno Gomes, e a Ministra da Catequese, Sueli de Fátima Silva conduziram o encontro e, logo no início, Padre Bruno acolheu a todos, dando as boas-vindas e rezando a Oração do Catequista.
No primeiro momento, o tema em questão foi: “Catequistas: peregrinos de Esperança”, fazendo referência a este Ano Santo Jubilar. Padre Bruno falou sobre o assunto e tomou como referência os dois primeiros parágrafos da Bula do Papa Francisco, que diz:
“Spes non confundit – a esperança não engana” (Rm 5, 5). Sob o sinal da esperança, o apóstolo Paulo infunde coragem à comunidade cristã de Roma. A esperança é também a mensagem central do próximo Jubileu, que, segundo uma antiga tradição, o Papa proclama de vinte e cinco em vinte e cinco anos. Penso em todos os peregrinos de esperança, que chegarão a Roma para viver o Ano Santo e em quantos, não podendo vir à Cidade dos apóstolos Pedro e Paulo, vão celebrá-lo nas Igrejas particulares. Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, «porta» de salvação (cf. Jo 10, 7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a «nossa esperança» (1 Tm 1, 1).
Todos esperam. No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expetativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã. Porém, esta imprevisibilidade do futuro faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança ao medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida. Muitas vezes encontramos pessoas desanimadas que olham, com ceticismo e pessimismo, para o futuro como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança! A Palavra de Deus ajuda-nos a encontrar as razões para isso. Deixemo-nos guiar pelo que o apóstolo Paulo escreve precisamente aos cristãos de Roma.
Em seguida, ele afirmou que todos são convidados a levar a esperança para as pessoas, de modo particular, os catequistas que “são porta-vozes de Deus nas várias turmas que são confiados. Que possam levar ânimo, alegria e esperança a todos os catequizandos, a todas as pessoas que estão no nosso caminho”, afirma.
Padre Bruno destacou ainda, o Plano Arquidiocesano de Catequese, que serve como base de formação e orientação para os catequistas e, também, para as comunidades que ajudam na tarefa de evangelização e se complementam com as demais pastorais.
Ele enfatizou ainda documento Catequese Renovada (Edições CNBB), que traz em seu texto, a vida cristã em comunidade, o sentido da experiência de vida comunitária que supera o individualismo na vivência da fé cristã e favorece a flexibilidade no agir catequético, reconhecendo o protagonismo no Espírito Santo.
Segundo o sacerdote, é necessário construir, com as famílias dos catequizandos, um espaço de acolhida e cooperação, com disponibilidade ao diálogo e a escuta.
No segundo momento, a Ministra da Catequese, Sueli de Fátima Silva, questiona o que é ser catequista. Para ela, ser catequista é “semear esperança com gestos, palavras e levar a todas as pessoas a mensagem salvadora do amor. O catequista deve ter uma ideia clara de quem é Jesus e a Igreja, e a partir daí, ter convicções que inspirem suas ações catequéticas”, evidencia a ministra.
Sueli destacou que a Palavra de Deus deve ser a principal fonte de conhecimento de todo catequista, “pois a Bíblia é o espaço do encontro com Deus”.
Segundo ela, o documento Catequese Renovada, em seu número 54, traduz, com eficácia, a forma de agir que todo catequista deve seguir, tendo a catequese baseada, por completo na Bíblia, seja para crianças, jovens, adolescentes e adultos. Para tanto, é importantíssimo que o catequista tenha um conhecimento profundo sobre as Sagradas Escrituras para enriquecer suas experiências de fé e vivenciá-la no dia a dia.
A Ministra sugere que, antes do encontro catequético na comunidade, o catequista prepare, com antecedência, o ambiente com símbolos católicos, acolha bem os catequizandos, identifique cada um pelo próprio nome, conheça suas famílias e a realidade de cada uma. Além disso, o catequista pode variar o local de seus encontros para motivar a participação de todos, sempre com alegria, esperança e evitar improvisações.
O catequista, Tarcísio Paulo, participou via chat, observou que é preciso ter “sensibilidade para com as pessoas, abrir o coração, envolvimento, espiritualidade, afinal, vamos apresentar a pessoa de Jesus para a família dos catequizandos”, observa.
Ao finalizar, Padre Bruno falou sobre a importância dos catequistas responderem o formulário enviado anteriormente, pois através dele será possível verificar o número de catequistas existentes e se usam o material disponibilizado pela Arquidiocese.
Ele destaca que foi instituída uma equipe de estudos que começará os trabalhos este ano, inclusive a reformulação do Plano Arquidiocesano de Catequese. São eles: Padre Bruno Gomes, Padre Gilsimar Tavares, Monsenhor Celso Murilo, Padre Lucas Muniz, Irmã Maria de Lourdes e a Ministra da Catequese, Sueli de Fátima Silva. Para somar à equipe, serão convidados dois ou três catequistas, que ajudarão no processo de evangelização catequética ao longo de 2025.
Clique no link abaixo e assista a live, na íntegra.