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, 24 de novembro de 2024

Divulgado o cartaz do 3º Ano Vocacional do Brasil

01 de abril de 2022

Foi divulgado durante o Encontro Nacional dos Coordenadores Regionais do Serviço de Animação Vocacional/Pastoral Vocacional, ocorrido nos dias 28 a 30 de março, em Brasília (DF), o cartaz do 3º Ano Vocacional do Brasil.

“Nele, recordaremos o tema e o lema que nos orientarão, ao longo do próximo ano, que comemorará os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção de todas as vocações no país”, afirmou o bispo referencial da Pastoral Vocacional, dom José Albuquerque de Araújo. 

Dom José explica que na inspiração do autor, o padre Reinaldo Leitão (rogacionista), recorda que todos são convidados a contemplar a vocação, como um dom e iniciativa divina, a partir da experiência de encontro com o ressuscitado, na participação da vida comunitária e em perspectiva missionária.  

Para ele, o lema “Corações ardentes, pés a caminho”, a partir do relato dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35), ajudará a renovar o ardor vocacional e a disponibilidade a sair em missão a partir da escuta da Palavra. 

“Fazemos votos que este instrumento de comunicação seja bastante divulgado em todas as comunidades e que nos irmane na tarefa, bela e desafiadora, de colaborar no caminho sinodal que estamos percorrendo”, completou dom José. 

Em entrevista ao portal da CNBB, o padre Reinaldo Leitão agradeceu o convite e a confiança do SAV-PV para ilustrar o tema e lema deste “tão esperado e promotor 3° ano vocacional”.

 

“Busquei traços simples e equilíbrio de cores vibrantes para criar a identidade visual que representará as diversas ações realizadas neste grande mutirão em prol de todas as vocações. Fico feliz em perceber a receptividade das pessoas e instituições frente a esta minha proposta visual. Desejo que este ano vocacional possibilite em todo país , um belíssimo florescimento de todas as vocações”, exortou padre Reinaldo.

O cartaz está disponível para venda no site da Edições CNBB (AQUI).

O Ano Vocacional 2023

O terceiro Ano Vocacional da Igreja no Brasil deverá ser celebrado de 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023. A iniciativa comemora os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país. A proposta foi apresentada pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

Inspirado no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” o tema do Ano Vocacional 2023 é “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). 

O tema “Vocação: Graça e Missão” se fundamenta na afirmação de que “a vocação aparece realmente como um dom de graça e de aliança, como o mais belo e precioso segredo de nossa liberdade”, conforme o Documento Final de nº 78.

Já o texto bíblico iluminador Jesus chamou e enviou os que ele mesmo quis (cf. Mc 3, 13-19)” ajuda a aprofundar que a origem, o centro e a meta de toda a vocação e missão é a pessoa de Jesus Cristo.

“Encarar o desafio de uma espiritualidade para o Ano Vocacional: “vocação” é iniciativa de Deus, é mistério, é graça, é experiência de encontro com Jesus, é fascínio e alegria, é assombro, é sensibilidade ao apelo, é inconformidade, é resposta pessoal, é envolvimento comunitário, é missão, é tarefa, é serviço, é disposição para o sacrifício, é entrega da vida, é coragem e determinação, é esperança e convicção firme, é testemunho de fé: é “espiritualidade” como a que moveu o próprio Jesus e marcou sua personalidade, imprimindo-lhe caráter e identidade”, disse a Comissão organizadora.

O lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33) fala do coração e dos pés. Recorda os discípulos de Emaús. O coração que arde ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo.

“Desejamos que o Ano Vocacional ajude cada pessoa a acolher o chamado de Jesus como graça, seja uma oportunidade para que mais e mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída missionária”, finalizou a Comissão.

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