O Decreto Apostolicam Actuositatem sobre o apostolado dos leigos e o Documento 105 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cristão Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, foram estudados nesse final de semana no I seminário com a participação dos representantes do laicato das paróquias da Arquidiocese de Mariana, na Casa de Formação Nossa Senhora da Alegria, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto.
No sábado, a explicação do documento conciliar Apostolicam Actuositatem, feita pelo Padre José Antonio de Oliveira, assessor do Conselho do Laicato da Arquidiocese de Mariana (CLAM), destacou a importância e atualidade do apostolado dos leigos na vida da igreja. Dividido em seis capítulos, o decreto aborda: a vocação dos leigos ao apostolado, o fim do apostolado dos leigos, os vários campos do apostolado, as várias formas do apostolado, a ordem a guardar no apostolado e a formação para o apostolado.
Na parte da tarde, Carlúcia Maria Silva, integrante do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), apresentou o documento 105 da CNBB. “O documento chama a atenção para uma missão paltada no protagonismo. Ou seja, de forma que o leigo – a partir dos pilares da sua vocação laical, da sua identidade enquanto leigo, da missão que ele tem enquanto batizado – responda aos anseios da realidade, a luz dos sinais dos tempos”, explica Carlúcia.
Ronan Batista Dias, 56 anos, representante da Paróquia São Sebastião, de Itabirito, desconhecia o Decreto Apostolicam Actuositatem até então, apesar de já ter participado de dois encontros para o estudo do Documento 105 da CNBB em sua paróquia. Assim como Adão Alves Coelho, da paróquia São João Batista, de Viçosa, Ronan reconhece a importância do estudo dos documentos para a compreensão e prática das atividades do leigo na Igreja.
O Seminário foi uma preparação para o Ano do Laicato, proclamado pela CNBB este ano com a autorização do Papa Francisco, que será iniciado na solenidade de Cristo Rei. “A expectativa é de que todos saiam bem fundamentados sobre o conteúdo dos documentos para ai a gente melhorar nossa situação na comunidade. Muita gente faz bem [o trabalho], mas ainda não sabe que tem uma base boa pra fazer aquilo”, revela Fábio Antônio da Silva, presidente do CLAM.