Caminhada em defesa dos atingidos, promovida pela Arquidiocese de Mariana, em novembro de 2015.
Foto: Arquivo Arquidiocese de Mariana
Nesta terça-feira, dia 5 de novembro, completa-se 9 anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O desastre tirou a vida de 19 vidas pessoas do Distrito de Bento Rodrigues e também varreu a dignidade e condições sociais de tantos outros.
Por onde passou a catastrófica enxurrada de lama e resíduos causou uma destruição ambiental e social. Passando pelo Rio Doce, a lama fez dele seu canal de destruição, matando peixes, contaminando as águas e terras devido os resíduos compostos de metais pesados contidos. Muitas famílias, até os dias atuais, buscam por justiça.
Em mensagem divulgada nas redes sociais da Arquidiocese de Mariana, o Assessor Arquidiocesano da Dimensão Sociopolítica da Evangelização, Padre Marcelo Moreira Santiago, falou por ocasião do aniversário. Na oportunidade, o presbítero relembrou que somos aqueles que Deus destinou ao usufruto sustentável e equilibrado dos bens naturais e que esses bens é para todos, e não de poucos.
“Entendemos que é preciso que haja soberania e respeito aos direitos das comunidades e mais sensibilidade em se produzir o necessário. O econômico é uma dimensão da vida, mas ele não é o todo”, ressaltou o sacerdote.
Já o Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos, em sua profunda fala, defendeu que devemos lutar para que acontecimentos como esse não ocorra nunca mais.
“Muitas famílias foram deslocadas dos seus lugares, muitos ao longo do Rio Doce, passaram por dificuldades. Então temos que lembrar com carinho, mas com muita seriedade e com responsabilidade atual deste evento”, reiterou o Arcebispo.
Confira as mensagens abaixo:
Texto: Paulo César Gouvêa/Arquidiocese de Mariana
Fotos: Arquivo Arquidiocese de Mariana