Em sua mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz, a ser celebrado em 1º de janeiro de 2025 -, o Papa Francisco faz um convite a todos a “desarmar o coração, do primeiro ao último, do pequeno ao grande, do rico ao pobre” e estabelecer um novo ciclo no planeta para o perdão das dívidas entre pessoas e países como caminho para a Paz. Na mensagem, o Santo Padre escolheu o tema “Perdoa-nos as nossas ofensas: concede-nos a tua paz”.
O documento foi apresentado na quinta-feira, 12/12, na Sala de Imprensa da Santa Sé – introduzido pela vice-diretora Cristiane Murray, pelo cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (DSSui), por Krisanne Vaillancourt Murphy, diretora executiva da Catholic Mobilizing Network, uma organização americana que trabalha para propor soluções de justiça alternativas à pena de morte, e pelo engenheiro Vito Alfieri Fontana, que tem um passado como fabricante de minas anti-pessoais. Hoje, ele as desarma.
Francisco relacionou a mensagem com o sentido do Jubileu Ordinário de 2025 que celebrará a encarnação de Jesus Cristo com o tema “Peregrinos da Esperança”. O momento é apontado pelo como “ocasião de reanimar a esperança”. Entre os sentidos de um Jubileu, está a proposta de restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implica a remissão de dívidas e o repouso da terra.
“Aqueles que empreenderem, (…) o caminho da esperança, poderão ver cada vez mais próximo a tão desejada meta da paz”, diz um trecho da mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz.