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Fórum Popular Permanente de Congonhas se reúne com representantes da Prefeitura Municipal

28 de setembro de 2022 Arquidiocese

Nesta terça-feira, 27 de setembro, o Fórum Popular Permanente entregou reivindicações na Prefeitura Municipal de Congonhas (MG). A comissão foi recebida por Eduardo Matozinhos, chefe de gabinete. Além da postura crítica em relação a uma exploração de minério irresponsável e predatória, o documento entregue reivindica inclusão de demandas levantadas pelo povo no orçamento municipal a ser executado em 2023.

Entre os pontos estão abrir discussão sobre cobrança de taxa de água e de esgoto; o diagnóstico independente das causas das principais doenças no município; a construção de três creches e de uma Escola Família Agrícola; construção de 4 mil casas com prioridade para famílias de área de risco e de baixa renda; o monitoramento da qualidade do ar com divulgação massiva dos dados e providências necessárias para efetiva e imediata melhora da qualidade de vida; a realização de estudos independentes da água que abastece a cidade, considerando – se os impactos sinergéticos causados pela CSN, Vale e outras mineradoras que exploram a região.

À ocasião, Matozinhos confirmou a informação de 1 bilhão e 200 milhões acumulados no caixa da Prefeitura. Esse valor daria para construir, por exemplo, 17. 142 casas ao custo de 70 mil a unidade. Ou 240 creches ao custo de 5 milhões cada. Matozinhos ainda disse que o Prefeito Cláudio Antônio de Souza “tem um problema de tempo”. Na visão dos movimentos e entidades presentes, a questão de fundo é a subserviência histórica dos gestores públicos, que funcionam como gerentes das mineradoras. E sugeriram que a gestão casse o alvará da CSN para início de diálogo com ela.

Participam do Fórum instituições e movimentos sociais, bem a Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Congonhas.

Texto e fotos: Pe. Antônio Claret Fernandes

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