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Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, de Mariana, celebra a festa de sua padroeira

26 de setembro de 2019 Arquidiocese

Após nove dias de preparação, a Festa de Nossa Senhora das Mercês foi celebrada na última quarta-feira (24), em Mariana, pela irmandade que a tem como padroeira. Fiéis e devotos se reuniram às 19h para a missa festiva e o Te Deum em Ação de Graças.

Fez parte da novena deste ano a comemoração dos 160 anos de nascimento de Monsenhor José Silvério Horta, em processo de beatificação na Arquidiocese. O túmulo do Servo de Deus fica no cemitério da igreja de Nossa Senhora das Mercês, a qual ele serviu e se dedicou a irmandade por longos anos. Todos os dias 20, uma missa é celebrada no local por sua beatificação.

A celebração foi um momento de alegria pela conclusão de mais uma novena, mas também de dor pela partida do presidente da irmandade, José Venilton Marques Reis, falecido no dia da festa. “Poderíamos ter fechado a festa com chave de ouro, mas fomos pegos de surpresa. Neste dia em que seria de muita alegria, acabou sendo um dia de muita dor, tristeza e luto. Perdemos um grande amigo, José Venilton Marques Reis, que, durante 10 anos, ficou à frente de nossa irmandade como Presidente por dois mandatos. Neste período, suas ações fizeram com que fosse possível reerguer a nossa Irmandade que estava praticamente abandonada”, conta a Secretária da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, Lúcia Maria Santos Silva.

 

José Venilton

 “Dentre suas benéficas ações como presidente da Irmandade, algumas foram cruciais para a renovação e fomentação da Igreja”, revela Lúcia. José Venilton foi responsável por conseguir fazer com que a tradicional novena voltasse a acontecer, antes substituída por um tríduo. Também colaborou com a volta da procissão com a imagem pelas ruas do centro “trazendo a imagem clara da boa organização e competência trazidas pela sua gestão”.

Lúcia destaca que trabalhos internos da igreja também foram realizados por obra do presidente, como a restauração dos quadros de Vias Sacras, que se encontravam em ruínas e a construção de ossuários. “ossuários que, como ele mesmo brincava ao comentar sobre, que, segundo ele, ali um dia seria o seu apartamento. A reforma parcial da Igreja (telhados, paredes, pintura, estrutura) também foi algo que, sem ele, certamente seria muito mais difícil de ser realizado”, informa.

Em nome da Irmandade, a secretaria manifesta gratidão ao legado e amizade de José Venilton. “Com esse legado que nos deixou, cresceremos cada vez mais com muito orgulho e fé”.

A irmandade também agradece ao seu Diretor Espiritual, monsenhor Luiz Antônio Reis Costa, pelos 11 anos de serviço. “Pelo apoio, dedicação, amizade e seu grande amor à Nossa Senhora das Mercês. Sem ele, nada disso estaria acontecendo. Aproveito também para agradecer a todos que, diretamente ou indiretamente, contribuíram para a realização desta grandiosa festa!”, diz.

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