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Mariana: 275 anos de diocese

05 de dezembro de 2020 Arquidiocese

Há 275 anos, no dia 6 de dezembro de 1745, a Diocese de Mariana foi criada pela Bula Candor Lucis Aeternae do Papa Bento XIV. Sua instalação foi realizada 3 anos depois, no dia de 17 de dezembro de 1748, com a posse canônica de seu primeiro bispo Dom Frei Manoel da Cruz, cisterciense da família de São Bernardo. 

Mariana se tornou, dentro do contexto brasileiro, a sexta diocese (criada juntamente com São Paulo), depois do bispado da Bahia (1555), Rio de Janeiro (1676), Olinda (1676), Maranhão (1677) e Pará (1719). Antes da data inaugural desta diocese, a Província das Minas Gerais “in spiritualibus” dava obediência aos Bispos do Rio de Janeiro.

Umas quarenta paróquias aproximadamente foram aqui instituídas pelo Ordinário do Rio de Janeiro, no período de 1702 a 1721. Entre estas primeiras, um total de vinte e três ainda pertencem à atual Arquidiocese: Nossa Senhora do Carmo (Mariana), São Sebastião (Bandeirantes), São Caetano (Monsenhor Horta), Sumidouro (Padre Viegas), Furquim, Pilar de Ouro Preto, Catas Altas (do Mato Dentro), Cachoeira do Campo, Guarapiranga (Piranga), Ouro Branco, Antônio Dias de Ouro Preto, Santa Bárbara, São Bartolomeu, Inficionado (Santa Rita Durão), Camargos, Antônio Pereira, Casa Branca (Glaura), Congonhas, Itabira do Campo (Itabirito), Itaverava, Itatiaya, Borda do Campolide (Barbacena) e Carijós (Conselheiro Lafaiete).

Elevada à categoria de Arquidiocese 

Depois de cento e sessenta anos, a Diocese foi elevada à categoria de Arquidiocese, juntamente com o bispado de Belém do Pará, por um mesmo documento pontifício “Sempiternam Humani Generis”, de São Pio X, em 1º de maio de 1906.

O território coberto pela diocese primaz de Minas, que compreendia a região mineira então habitada (centro e sudeste), aproximadamente um quinto do Estado, hoje repartido entre sete províncias eclesiásticas, se subdividiu numa radiosa constelação de bispados, como, Diamantina, Pouso Alegre, Campanha, Juiz de Fora, Belo Horizonte, Caratinga, Aterrado (Luz), Leopoldina, São João del Rei e Itabira-Fabriciano. A sua Catedral tornou-se assim a mãe dadivosa de tantas outras Catedrais.

Com informação do Guia Geral da Arquidiocese

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