Durante novembro, já é uma tradição na Arquidiocese de Mariana comemorar o Mês do Dízimo. Destacando a importância desse gesto concreto para a ação pastoral e evangelizadora da Igreja, as paróquias e comunidades são chamadas, em comunhão, a celebrar essa iniciativa.

Segundo o documento 106 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o dízimo “é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja”, pressupondo “pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização” (Doc. 106 da CNBB, nº 6). Na Arquidiocese de Mariana a implementação do dízimo ocorreu com a chegada de Dom Luciano Mendes de Almeida, tornando-se norma a partir de 1991.

“No encontro dos presbíteros ficou definido que o dízimo seria implantado nas paróquias e que as taxas seriam abolidas. Podemos afirmar que o dízimo é uma conquista definitiva para a manutenção dos nossos trabalhos pastorais em nossa Arquidiocese. Em visitas à diversas paróquias podemos constatar que o dízimo é a resposta definitiva para manter a Igreja economicamente, com profundos resultados pastorais”, explicou o Assessor Arquidiocesano do Dízimo, Padre José Afonso Lemos, em entrevista para a edição nº 307 do Jornal Pastoral.

Em material preparado com dicas para viver bem o Mês do Dízimo, Padre José Afonso pontua ainda que a contribuição do dízimo precisa estar baseada em uma correta compreensão. “O dizimista contribui não apenas na sustentação econômica da infraestrutura, mas, sobretudo, com a evangelização e o cuidado com os pobres”, afirmou.

Dessa forma, lembra-se que o dízimo contempla quatro dimensões: religiosa, missionária, eclesial e caritativa. Juntas, elas tornam possíveis que várias atividades aconteçam nesta Igreja Particular como: a formação dos leigos e leigas, a compra de materiais para evangelização, o envio de missionários para evangelização e a manutenção das atividades do como Seminário São José, entre outras.

Para ajudar as paróquias e comunidades, o Assessor Arquidiocesano do Dízimo preparou um subsídio com algumas sugestões para refletir durante esse mês. “Porém, o mais importante são as ações realizadas a partir da realidade de cada comunidade. Não deixem morrer a ousadia e a criatividade!”, motivou Padre José Afonso.

Confira:

1. Minuto do dízimo. Aproveitar para falar sobre o dízimo em todas as missas, no momento dos avisos. Mensagens bíblicas, testemunhos, etc;
2. Realizar o plantão do dízimo durante o mês, visando conscientizar e despertar novos dizimistas;
3. Visitar dizimistas impossibilitados e rezar com eles. Ser a Igreja da proximidade, tal como nos exorta o Papa Francisco;
4. Momento de catequese. Aproveitar os encontros de outras pastorais e movimentos para falar sobre as dimensões e as finalidades do dízimo;
5. Comemorar o dízimo, no seu mês, com bolo para toda a assembleia no último final de semana;
6. Transparência. Divulgar a aplicação do dízimo para todos os paroquianos. Panfletos sobre as pastorais e atividades paroquiais. Carta de agradecimento e prestação de contas sobre o que foi feito, está sendo feito ou fará com o dízimo;
7. Buscar os dizimistas afastados com muita cautela, com espírito pastoral;
8. Confecção de panfletos bíblicos, fazendo com que as pessoas busquem na Sagrada Escritura a importância do dízimo. Textos bíblicos que versam sobre “partilha, comunhão e participação”;
9. Alternância entre os padres. Realizar troca entre os padres para as celebrações no mês de novembro;
10. Solicitar o auxílio do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP) para realizar visitas às famílias no mês de novembro;
11. Promover sorteios para os dizimistas em todas as missas durante o mês de novembro;
12. Trabalhar o dízimo na catequese;
13. Calendário anual com mensagens bíblicas de incentivo;
14. Lanche partilhado.

NOVEMBRO – MÊS DO DÍZIMO – BAIXE AQUI AS DICAS