Os movimentos Mãe Rainha de Schoenstatt e Mães que Oram pelos Filhos fizeram suas peregrinações à Catedral da Sé, em Mariana (MG), na manhã de domingo, dia 25 de maio, mês dedicado a Mãe de todas as mães, Maria Santíssima.
A cerimônia começou por volta de 9h30 na Igreja Nossa Senhora do Carmo com as orações jubilares e, em seguida, cerca de 500 pessoas peregrinaram até a Catedral, onde foi celebrada a Santa Missa. A procissão até a Catedral foi precedida da cruz do Jubileu e da a Imagem de Nossa Senhora de Lá Salette, Padroeira do Movimento Mães que oram pelos filhos e com o quadro da Mãe Rainha.
Peregrinos de várias cidades da Arquidiocese marcaram presença e contagiaram a todos pela alegria com que passaram pelas ruas da cidade de Mariana. Com cânticos e orações, cada um trazia consigo suas bandeiras, estandartes e insígnias de devoção, sempre invocando a intercessão de Nossa Senhora, exemplo de serviço missionário.
A Santa Missa foi celebrada pelo Padre Thiago José Gomes e concelebrada pelo Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Padre José Geraldo de Oliveira e pelo Reitor da Catedral da Sé, Padre Geraldo Dias Buziani, que, na oportunidade, deu as boas-vindas aos movimentos marianos da Arquidiocese.
Padre Geraldo ressaltou ainda a importância do templo divino que é cada ser humano, sendo uma morada da Trindade Santa pelo Batismo, Crisma e Eucaristia. “Essa morada, da acolhida e do aconchego, fala-nos muito nesse dia do Jubileu, de um modo especial, hoje, quase fechando o mês de maio, de modo providencial, o Movimento Mãe Rainha e Mães que Oram pelos Filhos, dois movimentos que têm essa ligação com a casa, com a morada e com a presença da Mãe”, ressaltou o sacerdote.
Para a Coordenadora Arquidiocesana do Movimento Mães que Oram pelos Filhos, Jussara Fernandes, “essa peregrinação vem trazer e resgatar a esperança dos nossos corações de que ‘tudo pode ser mudado pela força da oração’, através da intercessão. Nós, Mães que Oram pelos Filhos, buscamos isso, através da fé, trazendo aquela esperança no coração de cada mãe dentro do nosso movimento, rezando pelos filhos e rezando pela restauração das famílias”, destacou.
Já para o Movimento Mãe Rainha, este ano é especial, devido à celebração do Jubileu de 75 anos de missão da Mãe Peregrina presente em mais de 100 países pelo mundo.
Segundo os coordenadores, Shirlene Maria e Henrique Pereira, “fizemos essa peregrinação com muita gratidão a Deus, pois nos proporcionou a primeira peregrinação no pontificado do Papa Leão XIV e, também, o jubileu de 75 anos da Mãe Rainha de Schoenstatt. Somos o canteiro que semeia a semente da esperança. Agradecemos a todos de nossa querida Arquidiocese de Mariana por esse momento especial”, ressaltou.
Dia 18 de outubro de 1914, no meio da Primeira Guerra Mundial, Padre José Kentenich fundou o Movimento Mãe Rainha Schoenstatt. Esse nome pertence a um bairro do povoado de Vallendar, na Alemanha, onde havia uma modesta capela consagrada à Santíssima Virgem, dentro do Seminário local.
Com seus alunos do Seminário, Padre Kentenich sela uma Aliança de Amor com Maria, para que a pequena Capelinha se tornasse um Santuário de Graças e de renovação da fé católica para a Alemanha e para o mundo.
Hoje, existem mais de 200 centros de Schoenstatt com seu próprio “Santuário”, uma exemplar do Santuário Original.
No Brasil, a devoção surgiu em 1950, no Rio Grande do Sul, através do Sr. João Luiz Pozzobon, dono de um pequeno comércio, que recebeu a formação schoenstattiana e aceitou o convite de levar a Imagem Peregrina da Mãe e Rainha de Schoenstatt às famílias. Contudo, essa devoção e cuidado com a Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt espalhou-se por todo o Brasil.
Neste ano de 2025, o Movimento celebra o Jubileu de 75 anos de missão da Mãe Peregrina pelo Brasil, visitando as famílias e cuidando de seus filhos que sempre recorrem a Ela.
Saiba mais sobre o Movimento Mãe Rainha nos links abaixo:
Mãe Peregrina de Schoenstatt
Expansão do movimento da Mãe Rainha
Organização do movimento
Em 2011, Ângela Abdo Campos Ferreira, da Arquidiocese de Vitória (ES), convidou suas amigas para que começassem a rezar, em família, pelos seus filhos. A ideia foi crescendo e ganhando mais adeptas, até que em 2014, os encontros foram reconhecidos como Movimento Católico Mariano.
A padroeira escolhida é Nossa Senhora de La Salette, que apareceu a dois pastorinhos, na França, em 1846, em plena Revolução Francesa. A Santa apareceu chorando pelos pecados de seus filhos e pede a volta deles para o caminho de seu Filho Jesus. A co-padroeira é Santa Mônica, mãe que orou por seu filho Agostinho e conseguiu a sua conversão. Mais tarde, ele se tornou Bispo e doutor da Igreja.
Saiba mais sobre o Movimento nos links abaixo:
Mães que Oram pelos Filhos – CNBB
Mães que Oram pelos Filhos