O Papa Francisco se uniu aos fiéis do mundo inteiro a partir da Basílica de Santa Maria Maior de Roma neste domingo, 6 de outubro, onde também estavam os mais de 350 membros que participam da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em andamento no Vaticano até 27 de outubro.
O momento de oração do terço em súplica a Nossa Senhora para interceder a Deus pelo dom da paz no mundo foi o primeiro de dois dias envolvidos na mesma intenção, já que nesta segunda-feira, 7 de outubro, data que marca um ano do ataque terrorista do Hamas contra Israel que desencadeou a guerra no Oriente Médio, o Pontífice convocou um Dia de Oração e Jejum. As duas iniciativas são realizadas nesta “hora dramática de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras”, antecipava o Papa na missa de abertura da assembleia sinodal na última quarta-feira, 2 do mesmo mês.
Ao final da recitação do Santo Rosário na basílica vaticana para invocar a paz, o Papa Francisco fez uma oração especial a Nossa Senhora suplicando: “acolhei o nosso grito!”, pediu o Santo Padre, além de “nos socorrer nestes tempos subjugados pela injustiça e devastados pelas guerras, enxugai as lágrimas dos rostos sofredores de quem chora a morte dos seus entes queridos, dos filhos, despertai-nos do torpor que obscureceu o nosso caminho e tirai do nosso coração as armas da violência, para que se realize sem demora a profecia de Isaías: «transformarão as suas espadas em relhas de arados, e as suas lanças, em foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se adestrarão mais para a guerra» (Is 2, 4)”.
Ao recordar todos os povos que sofrem com a dramática situação de guerras, o Pontífice também pediu a intercessão de Maria para voltar o seu “olhar maternal para a família humana, que perdeu a alegria da paz e o sentido da fraternidade. Intercedei pelo nosso mundo em perigo, para que preserve a vida e rejeite a guerra, cuide dos que sofrem, dos pobres, dos indefesos, dos doentes e dos aflitos, e proteja a nossa Casa Comum”.