“Não ceda ao pessimismo que deprime, ao medo que isola, ao desânimo pela recordação de más experiências, ao medo que paralisa”!, disse o Santo Padre neste domingo, 26 de março. O Papa Francisco, introduzindo a recitação do Angelus, comentou a passagem do Evangelho deste V Domingo da Quaresma, a ressurreição de Lázaro, “querido amigo de Jesus”, para sublinhar que Jesus “dá vida mesmo quando parece não haver mais esperança” e “convida-nos a não deixar de acreditar e esperar, a não nos deixarmos esmagar por sentimentos negativos”.
“Acontece, às vezes, sentir-se sem esperança, aconteceu com todos, ou encontrar pessoas que perderam a esperança: amarguradas”, com “um coração ferido”, “por causa de uma perda dolorosa, uma doença, uma decepção, um erro ou uma traição sofrida, por um grave erro cometido”, observou o Pontífice.
“Às vezes ouvimos as pessoas dizerem: ‘Não há mais nada a ser feito!’ e fecha a porta a toda esperança. Estes são momentos em que a vida parece um sepulcro fechado: tudo é escuro, ao redor vemos apenas dor e desespero”. Em vez disso, Jesus “nos diz que isto não é assim, o fim não é este, que nestes momentos não estamos sozinhos, pelo contrário, que precisamente nestes momentos Ele se aproxima mais do que nunca para restaurar nossa vida”. Jesus chora, o Evangelho diz que ele chora diante do sepulcro de Lázaro, e Jesus chora conosco, como chorou por Lázaro: o Evangelho repete duas vezes que ele se comoveu e sublinha que Ele chorou”.