Neste domingo, 25 de agosto, dia de oração mariana do Angelus na Praça São Pedro, o Santo Padre refletiu sobre o evangelho do dia (Jo 6,60-69) que se refere à famosa resposta de São Pedro, que diz a Jesus: “a quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68). “É uma linda resposta e expressão” que testemunha a amizade e a confiança que ligam os discípulos a Cristo, comentou o Pontífice na alocucação que precedeu o Angelus.
Pedro, explicou o Papa, pronunciou essa expressão num “momento crítico” e de discurso de Jesus, que muitos não compreenderam e o abandonaram. “Os Doze, porém, não: permaneceram”, ponderou o Sumo Pontífice, porque encontraram em Jesus “palavras de vida eterna”.
“Não é fácil segui-Lo. No entanto, entre os muitos mestres daquele tempo, Pedro e os outros apóstolos só encontraram nele a resposta à sede de vida, à sede de alegria, à sede de amor que os anima; só graças a Ele experimentaram a plenitude de vida que procuram, além dos limites do pecado e até da morte. Portanto, eles não vão embora: na verdade, todos, exceto um, apesar de muitas quedas e arrependimentos, permanecerão com Ele até o fim (ver João 17:12).”
O Papa, então, insiste na explicação da dificuldade de compreender “o que o Mestre diz e faz”. As escolhas de Jesus, continua o Papa Francisco, “muitas vezes ultrapassam a mentalidade comum”:
Ao finalizar, o Papa pediu a intercessão de Maria, “que acolheu Jesus, Palavra de Deus, na sua carne”, para nos ajudar a ouvir Jesus, começando por questionar como anda a nossa proximidade com Ele:
“Então nos perguntamos: como Jesus está presente na minha vida? Quanto me deixo tocar e provocar com suas palavras? Posso dizer que também são para mim -‘palavras de vida eterna? A você, irmão, irmã, eu pergunto: as palavras de Jesus são para você – também para mim – palavras de vida eterna?”
Texto: Andressa Collet
Foto: Vatican News