Na manhã do último domingo, 23 de fevereiro, os missionários da Arquidiocese de Mariana peregrinaram até a Igreja Mãe, a Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, em Mariana (MG). Dezenas de peregrinos realizaram a caminhada que se iniciou por volta das 9h30, no Santuário Nossa Senhora do Carmo, na Praça Minas Gerais.

Esteve à frente da organização o Assessor Arquidiocesano da Dimensão Missionária, Padre Fernando Paulo de Almeida Monteiro dos Santos, que começou a manhã desejando boas-vindas aos peregrinos e dizendo palavras que inspiraram o dia.

“Abramos o nosso coração neste dia para que o senhor derrame sobre nós o seu amor, sua graça e renove o nosso amor missionário”, pediu o sacerdote.

Durante os momentos de oração e cantos que precederam a peregrinação, Cristina Aparecida de Freitas, da Paróquia São João Batista, em Barão de Cocais (MG), declarou esperar que o dia fosse de muita paz, esperança para os presentes “e para o mundo inteiro, que está precisando”.

Cerca de 50 paróquias marcaram presença através de seus representantes. Foi notória a participação especial das crianças e adolescente membros da Infância e Adolescência Missionária (IAM).

Saindo do Santuário, os fiéis foram em procissão, com balões em mãos. À medida que os cantos eram entoados, era possível observar o balanço dos balões sobre a multidão. Estes coloriram a peregrinação. As crianças e adolescentes conduziram a cruz, símbolo do Jubileu da Esperança, bem como o globo terrestre, o cartaz do Jubileu, quadros e vela.

Com a chega na Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo Padre Fernando e concelebrada pelo Reitor da Catedral, Padre Geraldo Dias Buziani; o sacerdote missionário na Arquidiocese de Porto Velho (RO), Padre João Paulo da Silva; o sacerdote missionário na Diocese de Xingu-Altamira, no Pará (PA), Padre D’Artagnan de Almeida Barcelos; e o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Padre José Geraldo de Oliveira.

O Santo Evangelho foi proclamado pelo Padre João Paulo e a homilia foi feita pelo Padre D’Artagnan. Durante sua reflexão, o presbítero falou sobre o amor da missão.

“Falar de missão e deste amor desafiador num mundo tão mole, preguiçoso, egoísta, doente de autorreferencialidade é profético. […] Ser missionário não é só para os padres […], é para todo cristão batizado”, afirmou.

Padre D’Artagnan durante sua homilia. Ao fundo, Padre Fernando, presidindo a Santa Missa.

Após a Celebração Eucarística, Léia Maria Ribeiro, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Conselheiro Lafaiete (MG), expressou sua felicidade em ter vivido estes momentos. Ela disse que “tudo foi lindo”, mas o momento que mais a marcou foi a peregrinação.

Já Padre Fernando disse que o Jubileu da Esperança renovou o seu ardor missionário nesta função de Assessor Missionário, e relatou que os presentes confidenciaram a ele que estavam voltando renovados para suas paróquias para animar ainda mais o povo no serviço missionário.

Texto e fotos: Paulo César Gouvêa/Arquidiocese de Mariana