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Presença dos fiéis marca o último dia da festa em honra ao Bom Jesus em Congonhas

16 de setembro de 2022 Arquidiocese

Foto: Lilian Gonçalves e Raphael Dias/Prefeitura de Congonhas

Aconteceu na tarde do dia 14 de setembro, o encerramento do tradicional Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (MG). De acordo com informações da Prefeitura Municipal, entre os dias 07 a 13 de setembro, uma média de 60 mil pessoas passou pelo Santuário. Já no dia 14, a estimativa foi de em torno de 10 mil fiéis.

Foto: Lilian Gonçalves e Raphael Dias/Prefeitura de Congonhas

A Celebração do Jubileu é uma das festas mais antiga de Minas Gerais, tendo sido reconhecida pelo Papa Pio VI, em 1779, como tal, pela fé e religiosidade expressada pelos devotos. Ao longo da última semana, os fiéis participaram com piedade das Missas, o beijo ao Bom Jesus de Matosinhos, a visita a sala dos milagres, bem como outros atos devocionais que marcam o Jubileu.

O encerramento aconteceu oficialmente às 15h, com a Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos. Iniciando sua homilia, ele saudou aos presentes, em especial, aos visitantes vindos de Portugal, recordando que a construção do Santuário de Congonhas foi inspirada no Santuário do Bom Jesus do Monte, localizado freguesia portuguesa de Tenões.

Em sua pregação, Dom Airton destacou  o sentindo do encontro e da oração entre os irmãos na celebração do Jubileu: “uma vez por ano nós nos encontramos aqui para louvar e agradecer a Deus por tanta coisa boa. Para pedir também que Deus nos acompanhe, que nos ajude e que o Bom Jesus seja uma grande esperança para todos nós”.

Foto: Cida Resende

Celebrar o Jubileu é participar da vida de Cristo, é fazer comunhão com os irmãos na caminhada de cruz e ressureição. Neste dia, dedicado à Exaltação da Santa Cruz, Dom Airton explicou o significado da cruz em dois aspectos. “A celebração que hoje nós fazemos da Exaltação da Santa cruz nos lembra que naquele tempo a cruz era o mais terrível entre os suplícios que um ser humano podia sofrer. Para um cristão, para nós, a cruz não é suplício; é a árvore da vida porque Cristo, pregado na cruz, venceu a morte e nos deu vida plena”, enfatizou.

O Arcebispo Metropolitano de Mariana ainda recordou que após dois anos com as festividades acontecendo de modo restrito, devido à pandemia, o ano de 2022 é tempo de se alegrar e agradecer a Deus pela oportunidade de celebrar o Jubileu do Bom Jesus. “Agradeçamos a Deus porque nos deu força, nos deu coragem para vencermos a pandemia vencermos as dificuldades”, finalizou.

A alegria do retorno

Após dois anos, a alegria do retorno à Casa do Bom Jesus marcou o Jubileu. Para o Administrador da Basílica, Padre Paulo Barbosa, os momentos que deixaram marcas em seu coração durante o evento foram o contato com a Imagem do Bom Jesus, o beijo da paz, além das atividades internas e externas como a organização para acolher os romeiros.

Recordando que o tema “Bom Jesus, educador, e cuidador da vida” foi o fio condutor das festividades, Padre Paulinho, como é conhecido, também destacou as participações dos padres durante as celebrações e atendimento das confissões que, para ele, foi uma “participação bonita, generosa e benegada”.  “De fato, o que mais marca é a piedade do povo, porque tudo que aqui acontece tem como endereço o coração das pessoas”, salientou o sacerdote.

Foto: Cida Resende