A Província Eclesiástica de Mariana, composta pela Arquidiocese de Mariana e pelas Dioceses de Caratinga, Itabira-Coronel Fabriciano e Governador Valadares, debateu, na última quinta-feira (22), sobre o novo Diretório para a Catequese. Segundo o Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos, o objetivo da reunião foi ouvir o Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o assunto.
Para isso, foi convidada a Coordenadora da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2, Lucimara Trevizan. À ocasião, ela abordou os principais pontos de cada capítulo do novo Diretório, além de contextualizar as publicações anteriores sobre a Catequese, o “Diretório Catequético Geral (Roma)”, em 1971, e o “Diretório Geral para a Catequese”, em 1997, que a publicação de 2020 retoma.
De acordo com Lucimara, a grande novidade do documento é o capítulo sobre a catequese diante dos cenários culturais contemporâneos. Entretanto, ela ressalta que não se trata apenas de fazer catequese nos meios digitais, mas sim, de dar atenção à cultura digital e a maneira de ser a catequese. “Essa cultura digital já está nos nossos catequizandos e ela modifica a maneira da pessoa viver a fé, de crer, de pensar e existir”, pontuou.
Ao todo, cerca de 36 pessoas participaram da reunião, dentre eles: Dom Airton José dos Santos (Arquidiocese de Mariana), Dom Antônio Carlos Félix (Diocese de Governador Valadares), Dom Emanuel Messias de Oliveira (Diocese de Caratinga), Dom Marco Aurélio Gubiotti (Diocese de Itabira-Cel.Fabriciano), coordenadores diocesanos de Pastoral, vigários gerais, vigários episcopais, representantes dos presbíteros e leigos e leigas ligados à temática.
O novo Diretório para a Catequese foi aprovado pelo Papa Francisco em 23 de março de 2020 e elaborado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (Santa Sé). Lançado em 25 de junho de 2020, o documento tem 12 capítulos, divididos em três partes: “A catequese na missão Evangelizadora”, “O processo da Catequese” e “A Catequese nas Igrejas Particulares”. No Brasil, a versão em língua portuguesa foi publicada pela editora Edições CNBB.