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Que a liberdade de consciência seja sempre respeitada, pede Papa

17 de junho de 2020 Igreja no Brasil

O Papa Francisco recordou o “Dia da Consciência”, celebrado nesta quarta-feira, 17, inspirado no testemunho do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que oitenta anos atrás, decidiu seguir a voz da consciência e salvou a vida de milhares de judeus e outros perseguidos. Na Audiência Geral, o Santo Padre fez um apelo: “Que a liberdade de consciência seja sempre e em toda parte respeitada; e que cada cristão possa dar exemplo de coerência com uma consciência reta e iluminada pela Palavra de Deus”.

O “Yad Vashem” – memorial oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto – atribuiu o título de “Justo entre a Nações” para Aristides de Sousa Mendes. Essa é a maior distinção para não-judeus que pode ser emitida em nome do Estado de Israel. Especificamente durante a II Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) emitiu vistos sem autorização do governo português para permitir a fuga de judeus e outros refugiados da perseguição do regime nazista.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, condecorou o antigo cônsul, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 3 de abril de 2017. Durante a Audiência Geral, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, encorajando-os a fazer da sua vida “luz para os irmãos, especialmente para aqueles que se encontram na escuridão das suas fraquezas, de modo que se deixem iluminar pela misericórdia divina”.

Francisco assinalou ainda a próxima celebração da solenidade do Coração de Jesus, esta sexta-feira: “uma festa muito querida do povo cristão”. “Convido-vos a descobrir as riquezas que escondem no Coração de Jesus para aprender a amar o próximo”, disse.

Fonte: Canção Nova Notícias 

Foto: Vatican Media

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