O terceiro dia do Encontro anual do Clero da Arquidiocese de Mariana foi iniciado com a Santa Missa presidida pelos padres que estão em missão fora da Arquidiocese: Pe. João Paulo da Silva, que está em Porto Velho (RO), Pe. D’Artagnan de Almeida Barcelos e Pe. Joel Santos de Marselha, que estão em Altamira (PA).

Em sua homilia, Pe. Dartagnan, falou da alegria que estão vivendo em missão e chamou atenção para algumas expressões de conversão que estão no Documento de Aparecida (2007). Entre as expressões, ele citou a conversão das relações, afirmando que, às vezes, focamos unicamente na conversão pessoal, mas há a necessidade da conversão das relações porque a partir dela chegaremos à uma conversão pessoal. Precisa-se de converter as nossas relações dentro do presbitério, nas comunidades e dentro das famílias. Assim, viver-se-á a sinodalidade tão esperada e sonhada.

Acentuou também a necessidade da conversão dos processos. Essa conversão se faz necessário porque se quisermos bons frutos, o processo tem que ser diferente, não acontecerá nenhuma mágica. Converter quer dizer que se acolheu o amor. Cita o evangelista João que fez um caminho de conversão e de entrega ao Senhor, reclinando sua cabeça nas “vísceras maternais de Jesus”, ou seja, no coração do Mestre, para nascer de novo. Ele realinhou o caminho ao Senhor e se tornou um novo homem.

Pe. D’Artagnan de Almeida Barcelos proferiu a homilia da Santa Missa do terceiro dia do Encontro.

Caminho de sinodalidade

Ainda pela manhã, foram eleitos os representantes dos presbíteros por região. Os grupos se reuniram e apresentaram dois nomes que, posteriormente, foi apresentado a toda assembleia. Esses representantes vão compor o conselho dos presbíteros no próximo período de três anos.

Depois, foi a vez dos informes por departamentos, pastorais e movimentos: DACOM, Seminário São José, Faculdade Dom Luciano Mendes, Centro Arquidiocesano de Pastoral, Dimensão Sócio-política da evangelização, CEBs, Emaús, Renovação Carismática Católica e Pastoral Carcerária.

Dom Airton falou da Dimensão Jurídica da Arquidiocese.

À tarde, Dom Airton José dos Santos, apresentou como se está reorganizando a dimensão jurídica da Arquidiocese. Apresentou como será a estrutura, implementação e atuação diante das situações que envolvem as paróquias e a Cúria Metropolitana. A assembleia reagiu de forma positiva, pois é uma dimensão que merece atenção e pessoas com maior afinidade com a realidade jurídica eclesial e canônica.

O dia terminou com uma descontraída confraternização entre o clero.