As periferias da pobreza e da juventude foram avaliadas, nesta sexta-feira (22), 27ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, que está sendo realizada no Instituto de Filosofia do Seminário São José, em Mariana. Na ocasião, cada região pastoral apresentou uma síntese de seus trabalhos e avaliações.
Para o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Edmar José da Silva, as avaliações foram muito positivas. “Percebemos como as regiões e foranias se esforçaram para poder levar a sério as duas periferias definidas para o ano de 2019. Muitas atividades foram feitas e partilhar essas atividades aumenta o ânimo para continuar a caminhada pastoral de nossa arquidiocese”, disse.
Segundo Laene Medeiros, da Região Leste, ter na Assembleia um tempo para pensar nos trabalhos que estão sendo desenvolvidos é importante. “Muitas vezes a nossa tendência é muito pessimista. Costumamos pensar que o jovem não está fazendo nada, que ele não está presente na igreja, na atuação pastoral. Mas, a verdade é que eles estão. É possível perceber isso, não só na realidade da Região Leste, como nas outras regiões da arquidiocese. Essa avaliação também é um incentivo para continuarmos na caminhada trabalhando pela comunhão das expressões juvenis e pela atuação pastoral cada vez mais consciente”, afirmou.
Para Claudia Suzana, representante da catequese, as avaliações foram boas. “Com as apresentações tivemos a oportunidade de ver o que as outras regiões trabalharam e perceber a sintonia que existe entre as regiões. Cada um fez o seu e quando olhamos o todo percebemos que a arquidiocese possui um fio condutor. Temos uma unidade”, ressaltou.
Segundo padre José Maria, da Região Sul, a apresentação dos regionais sobre a periferia da pobreza mostra que a arquidiocese está fazendo um trabalho importante nessa dimensão. “Sabemos que muita coisa ainda precisa ser feita em nossas comunidades e paróquias. Mas, a consciência da necessidade de trabalhar essa periferia já existe e já estamos percebendo os resultados. O Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco, que neste ano nós celebramos pela terceira vez, está nos ajudando a perceber a importância desta dimensão em nossas paróquias. Quando se trata da juventude é algo que nos chama bastante atenção. Percebemos que uma parte da juventude está vivendo uma vulnerabilidade espiritual e nós, enquanto Igreja, precisamos fazer mais pela juventude. Nossa arquidiocese está preocupada com essa dimensão”, disse.
O diácono Carlos Roberto, da Região Centro, destacou que a assembleia está sendo um presente de Deus para a arquidiocese. “Tivemos uma avaliação muito positiva das periferias da pobreza e juventude. Com os relatos de cada região, tivemos conhecimento do rosto da pobreza e as iniciativas que podemos tomar para ir ao encontro do pobre e do jovem. Estamos saindo desse primeiro dia da assembleia motivados a ir ao encontro daqueles que estão afastados, de ser fermento, sal e luz na vida dessas pessoas”, destacou.
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