Dom Airton celebra missa festiva pela reabertura da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Mariana

21 de fevereiro de 2022 Arquidiocese

Após cerimônia civil ocorrida na última quinta-feira (17), no sábado (19), foi a vez da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Mariana (MG), acolher novamente sua comunidade para a Celebração Eucarísica.

A missa, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos, foi celebrada às 10h e contou com a presença do pároco Marcelo Moreira Santiago e outros sacerdotes da Arquidiocese. Além deles, o prefeito municipal, Juliano Vasconcelos Gonçalves, também esteve presente na santa celebração.

A voz do Pastor

Durante a homilia o Arcebispo aproveitou para refletir sobre o início dos tempos quando Deus fez o céu, a terra, os homens, animais e todos que aqui habitam. Segundo ele, Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e quando os fez, colocou em suas mãos a responsabilidade de cuidar de tudo que havia criado. Dito isso, Dom Airton questiona: estamos administrando bem o que Deus fez? A resposta fica clara quando olhamos para os estragos ambientais em decorrência da ação do homem: não estamos.

Mas ele também comenta que, embora não esteja sob nosso controle, nós podemos encontrar uma forma boa e correta de ajudar àqueles que têm o poder para decidir as coisas. Finalizando, alerta: “Nós devemos ter cuidado com a natureza, porque ela cobra mil vezes mais”.

Dom Airton em sua homília

Sobre a reabertura da Igreja, o Arcebispo chama atenção para nossa responsabilidade de zelar e preservar este templo santo para as gerações futuras. Ele ainda lembra que cuidar não significa deixar as portas fechadas, pois a Igreja é um lugar para o povo de Deus e deve estar sempre aberta. “Que esta celebração Eucarítica marque um período novo. Que esta Igreja seja um sinal para que nós possamos caminhar juntos, fazendo o bem para todos”, finaliza.

Jesus Eucarístico

Quase ao final da celebração todos os presentes puderam acompanhar o retorno de Jesus Eucarístico para a Igreja. O momento, muito emocionante para a comunidade, foi conduzido por Dom Airton juntamente com o padre Marcelo, ao som da canção “Sublime Sacramento”. O Arcebispo aproveitou o momento para ressaltar mais uma vez a importância de cuidarmos da Igreja, pois ali habitava novamente o próprio Jesus.

Retorno de Jesus Eucarístico para a Igreja

A comunidade

Durante as obras a comunidade Santa Efigênia acolheu os integrantes da Igreja de Nossa Senhora do Rosário para as celebrações. Pensando em uma melhor organização, as Missas do Sábado eram destinadas aos fiéis da comunidade de Santa Efigênia e aos domingos, o horário de 08 da manhã era reservado para os integrantes do Rosário.

“Foi uma experiência bonita de fraternidade e de ligação entre duas comunidades irmãs que se apoiaram para que não só em termos de celebrações da santa missa, mas também em ordem aos trabalhos, atividades pastorais, para que ela pudesse levar a avante a sua missão e sua organização pastoral. Eu queria reiterar meu agradecimento e reconhecimento de que esse testemunho bonito da comunidade santa Efigênia evoca para todos nós a grandeza da fé que nos faz uma só grande família de irmãos e irmãs”, lembrou o padre Marcelo.

Para a catequista Ana Beatriz de Souza a restauração da Igreja foi muito importante. Ela relembrou também, com muito carinho, da acolhida dos irmãos da comunidade Santa Efigênia, mas ficou feliz por poder estar em “casa” novamente “Aqui para nós é uma renovação mesmo e estamos com muita esperança de nossas pastorais terem um ardor novo”, finalizou a fiel.

A Missa chegou ao fim com a leitura do lançamento da Pedra fundamental no livro de atas da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Após isso, Dom Airton, o padre Marcelo, os demais sacerdotes presentes e o prefeito Juliano assinaram o livro que marca a reabertura da Igreja. Além deles toda a comunidade foi convidada a assinar também.

Depois da celebração todos puderam acompanhar a apresentação da Corporação Musical de Nossa Senhora do Rosário, de Padre Viegas. Ao mesmo tempo os sinos tocavam em comemoração pela reabertura oficial da Igreja para culto religioso e visitação pública.