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Presidência da CNBB destaca a importância do catequista durante o 11º Simpósio Nacional das Famílias

31 de maio de 2021 Igreja no Brasil

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participou do 11º Simpósio Nacional das Famílias neste sábado (29). O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral, dom Joel Portella Amado, apontaram a importância da discussão sobre o tema “Família e Catequese”, proposto para o encontro.

“O primeiro lugar da catequese é a família. Os pais e os avós são os primeiros responsáveis pela educação na fé e para a fé das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Cada família tem esta vocação: ser escola do amor e da fé, onde se aprende a escutar Deus cultivar proximidade com Jesus”, destacou dom Walmor.

Por sua vez, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) explicou sobre o Papa Francisco ter instituído, por meio do Motu Proprio Antiquum Ministerium, o Ministério do Catequista.

“É um presente do Papa Francisco. E como presente, precisa ser usado. É estudar, conhecer e, com o tempo, procurar aplica-lo”, destacou dom Joel. “Nunca é demais falar dos catequistas. Nunca esgotaremos este serviço desempenhado por corações tão abnegados. Se estamos aqui como gente de fé é porque em algum momento das nossas vidas houve um catequista”, completou.

Dom Joel também apontou a importância da vida em comunidade e em família para que a catequização cumpra o seu êxito. “Sem vida de comunidade, é muito complicado concretizar um encontro com Jesus Cristo. Isso por causa do vínculo profundo entre Cristo e a Igreja”, disse. “Família é importante para todo mundo. Tanto a comunidade como a família são enriquecidas pela figura do catequista”, finalizou.

Desafio da Igreja

Dom Joel Amado destacou a importância e a urgência em falar da temática, cuja tarefa de transmitir a fé às novas gerações se apresenta como “um dos grandes desafios da Igreja nos dias atuais”. Dom Joel observou o declínio da missão da família como o primeiro lugar para se ouvir a respeito de Jesus Cristo e do Reino de Deus, mas ressaltou o impulso dado pelo Papa Francisco com o Ano [Família] Amoris Laetitia, para se trabalhar pela família e, nesse trabalho, “ajudar as famílias a serem os primeiros e mais importantes lugares de catequese”.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar escolheram como lema do encontro o trecho bíblico dos Atos dos Apóstolos “Como poderia entender, se ninguém explica?” (At 8, 31). Dom Joel comentou:

“Interessante que no lema do simpósio eu enxergo o pedido das novas gerações para que lhes falemos do Evangelho, que ofereçamos testemunhos fortes, da vivência da boa nova da salvação. E a família é o lugar por excelência onde isso acontece. Por isso, ao agradecer à organização do simpósio, eu peço a bênção de Deus sobre os organizadores, participantes, no desejo que as famílias sejam cada vez mais os primeiro e mais importantes lugares de catequese”, disse.
A programação também exibiu um trecho da apresentação da carta apostólica em forma de Motu Proprio Antiquum Ministerium, pela qual o Papa instituiu o ministério de catequista. No vídeo, dom Joel ressalta que o documento é um presente do Papa Francisco que precisa ser usado. “É estudar, conhecer e, com o tempo, procurar aplica-lo”, destacou. Ressaltando a figura do catequista, dom Joel apontou a importância da vida em comunidade e em família para que o processo catequético cumpra o seu êxito.
Texto: Portal Vida e Família e CNBB
Imagem: CNBB 
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