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Mês vocacional: última semana de agosto é dedicada à vocação laical

27 de agosto de 2021 Arquidiocese

Foto: 14ª Assembleia do Conselho do Laicato da Arquidiocese de Mariana realizada em 2019

Encerrando o mês vocacional, celebrado pela Igreja no Brasil ao longo de agosto, a última semana é dedicada à vocação laical: aos leigos e leigas que contribuem nas mais diversas pastorais, ministérios e ações evangelizadoras da Igreja.

“Quando se fala em vocação, geralmente, pensamos nos padres ou nas religiosas. Poucos se lembram da vocação laical, não menos importante que as outras, pois elas se complementam. Todos nós fazemos parte do povo de Deus, fomos admitidos através dos sacramentos de iniciação à vida cristã e temos a santidade e a missão como nossa primeira vocação”, explica a presidente do Conselho do Laicato da Arquidiocese de Mariana (CLAM), Sônia Maria Barbosa . 

O Documento de Aparecida, no número 209, recorda que “os fiéis leigos são ‘os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei’” e que “sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho” (DAp, 210, p. 102). 

14ª Assembleia do Conselho do Laicato da Arquidiocese de Mariana realizada em 2019

De acordo com Sônia, a vocação laical consiste em atuar nas realidades temporais, segundo à vontade de Deus, seja na vida familiar ou no ofício que desempenhamos. “A nossa ação não precisa ser necessariamente em alguma comunidade ou associação reconhecida pela Igreja, pois não se trata de estar na Igreja e sim ser Igreja onde estivermos: no trabalho, na família, na cultura, na política, nas associações e movimentos populares”, pontua. 

“Os cristãos leigos e leigas são chamados a viver no mundo mas sem necessariamente pertencê-lo (Lumen Gentium), sendo sal, luz e fermento, assumindo conscientemente seu papel, seus direitos e deveres, sem esperar ser mandado. E isso exige maturidade, fé, ousadia, testemunho de amor e fidelidade à Igreja e a Jesus Cristo”, afirma. 

Comentando sobre o chamado do Papa Francisco para sermos uma Igreja em Saída, a presidente do CLAM ressalta que “o importante é ser sujeito eclesial (Doc. 105); é estar inserido nos diversos ambientes para fazer a Palavra, o anúncio do Reino, chegar”. “Por isso, a atuação do leigo não se resume aos grupos pastorais ou movimentos dentro da Igreja, ela tem um caráter missionário”, destaca.

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