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Padres da Região Mariana Leste discutem sobre trabalhos pastorais pós-pandemia

20 de novembro de 2021 Arquidiocese

Os padres da Região Pastoral Mariana Leste estiveram reunidos nesta quinta-feira, 18 de novembro, no Chalé do Turvo, em Guaraciaba (MG), para conversar sobre os trabalhos pastorais em tempos de pandemia. O encontro, que reuniu 37 padres das três foranias que compõem a Região, deu continuidade à reunião virtual que o clero da Arquidiocese de Mariana teve com o arcebispo, Dom Airton José dos Santos, no último dia 9 de novembro.

Na opinião dos padres, a pandemia trouxe o risco da acomodação dos fiéis com a transmissão virtual das celebrações e outras atividades por causa do fechamento das igrejas para celebrações presenciais durante longo tempo. “A pandemia reacendeu um comodismo que já estava presente no povo. A questão, agora, é como retomar as atividades”, disse o pároco da paróquia São João Batista, em Matipó (MG), padre Luiz Martins Neiva.

O administrador da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Viçosa (MG), e Capelão da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Padre Paulo Nobre, destacou a indefinição quanto ao futuro. “Em relação ao futuro, ainda não temos caminhos. A pandemia trouxe muitos questionamentos e corremos o risco de esquecer o que ela ensinou. Ela trouxe não apenas desafios, mas também luzes. Estamos dispostos a aprender com a pandemia?”, questionou.

“O pós-pandemia é oportunidade de mudança, de repensar se devemos continuar como antes ou devemos mudar. Devemos  dar continuidade ou uma reviravolta na paróquia?”, observou padre Luiz Faustino dos Santos, pároco da paróquia Santo Antônio, em Granada, município de Abre Campo (MG).

Os padres avaliaram também que a pandemia mostrou o excesso de atividades que envolviam os padres e leigos nas paróquias. “Vivíamos o extremo de reuniões e algumas sem conteúdo”, ponderou o pároco da paróquia Santo Antônio, em Cajuri (MG), padre Joaquim Moreira Paes. “A sobrecarga de Pastoral parece não ter sentido”, acrescentou o pároco da paróquia Sant’Ana, em Guaraciaba (MG), padre Geraldo Trindade. “A estrutura é muito pesada e foi aliviada com a pandemia”, concordou padre João Batista Barbosa que, há mais de dois anos, faz missão em Fronteira dos Vales, na diocese de Almenara.

Crédito: Pe. Lindomar Bragança

Comunicações

O vigário episcopal da Região Leste e pároco da paróquia Sant’Ana, em Abre Campo (MG), padre Ronaldo Gomes Chaves informou que, em conversas com Conselho Episcopal e o Conselho Presbiteral, decidiu-se que as funções de Vigários Episcopais, Coordenador Arquidiocesano de Pastoral e Vigários Forâneos, a partir de 2022, terão início em janeiro com duração de três anos. Segundo padre Ronaldo, esta decisão foi tomada para fazer coincidir o período dos mandatos destas funções. Correspondência do arcebispo será enviada aos párocos orientando a indicação dos nomes para as respectivas funções.

Padre Ronaldo explicou, ainda, como a Arquidiocese está se organizando para viver a fase diocesana do sínodo dos bispos sobre a sinodalidade, convocado pelo Papa Franciso. Esclareceu que já foi formada uma equipe arquidiocesana com a função de animar a escuta em todas as paróquias e comunidades da Arquidiocese de Mariana. Esta etapa se dará até agosto de 2022.

O representante dos presbíteros e pároco da paróquia Sant’Ana, em Jequeri (MG), padre João Paulo da Silva, comunicou que a Assembleia Arquidiocesana de Pastoral será realizada de forma híbrida, em dezembro. No dia 11 de dezembro, todos os párocos, administradores paroquiais e coordenadores paroquiais de pastoral deverão participar da primeira parte da assembleia que será virtual. Já no dia 17, será realizada a segunda parte da assembleia, de forma presencial. A Região Leste será representada por 25 pessoas.

Texto e imagem da capa: Paróquia de São João Batista, em Viçosa (MG)

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